Destaque do ADN Master, campeã do basquete feminino, tem trajetória similar à pivô da seleção brasileira
Com 1,83m e 85kg, a pivô Letícia Soares, de 16 anos, tem o apelido de “Tanque de Guerra”. E com uma combinação altura e força, ela se impôs contra as meninas do Instituto Chave do Saber, de Cachoeira de Macacu, na final feminina do basquete dos Jogos Estudantis.
Com mais uma medalha de ouro no currículo, a jovem divide seu tempo defendendo a escola particular do Méier e a equipe verde e rosa da Mangueira, além de atender as convocações para a seleção brasileira sub-16.
- Defender a seleção brasileira traz uma sensação muito boa, ter aquele gostinho de vestir a camisa e representar o nosso país é maravilhoso - disse Letícia Soares, que começou no basquete, aos 11 anos, no Botafogo.
Um problema de pressão arterial tirou a atleta das quadras por dois anos, mas depois ela retornou para defender a Mangueira. Na Estação Primeira, surgiu a inspiração: a pivô Clarissa Cristina, cria da Verde e Rosa, titular da seleção brasileira adulta e hoje atleta do Americana (SP), é o exemplo para Letícia.
- Muita gente fala que eu me pareço com a Clarissa. Eu me inspiro nela. Meu sonho é ser uma grande jogadora e defender a seleção adulta. Seria legal passar um período nos Estados Unidos, para crescer profissionalmente - afirmou.
No banco de reservas, Letícia tem um apoio importante: o experiente treinador Guilherme Vos, que tem passagens por Flamengo e Fluminense, foi mentor de Clarissa na Mangueira e atualmente comanda a seleção brasileira sub-17.
A proximidade com o técnico ajuda no crescimento técnico e no amadurecimento em quadra.
- A disposição e o entusiasmo que ela mostra em quadra sempre pesam a favor da equipe nas nossas vitórias. Ela consegue superar bem psicologicamente os momentos de dificuldade dentro das partidas - analisou o treinador Vos.
Sem perder a humildade após o título dos Jogos Estudantis, a jovem pivô ressalta que a superioridade mostrada nas quadras sobre as adversárias no Rio de Janeiro é fruto de muito trabalho.
- Realmente, o time de Cachoeira de Macacu não mostrou muita resistência em Rio das Ostras, mas procuramos mostrar seriedade e respeito pelas adversárias - disse Letícia, que agora se prepara para buscar o título dos Jogos Escolares da Juventude, em Belém, repetindo o título de 2012, em Cuiabá.
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