ENSINO DE QUALIDADE PROJETA A BAIXADA

Troféu destaca empresário e educador que valorizam região

São 24 anos à frente do Colégio-Curso Tamandaré e, ao longo desse período, o professor Ricardo Amorim se dedica a oferecer educação de qualidade a seus alunos. Seu trabalho contribuiu para levar a cidade de Nova Iguaçu a obter a melhor classificação da Baixada no Exame Nacional do Ensino Médio de 2012, quando o Tamandaré ficou em 23º lugar entre todas as escolas do Estado do Rio de Janeiro.

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Ricardo Amorim, do Colégio Tamandaré, disse que a iniciativa do DIA reconhece o valor do povo da Baixada - Foto: João Laet

Para Amorim, que já recebeu inúmeros prêmios e títulos por sua dedicação à educação dos jovens da Baixada, a lição aprendida nessa trajetória é de que é necessário reunir e capacitar os melhores profissionais. Ao DIA, logo depois de receber o prêmio, disse: “o reconhecimento do trabalho indica que estamos no caminho certo. O Prêmio Alma da Baixada mostra que na região há pessoas de grande valor e que trabalhamos no desenvolvimento dela”, destacou.

Silvia recebeu, do diretor de Redação, Aziz Filho, o troféu por seu pai - Foto: Alexandre Brum

A força do empreendedorismo na região também foi destacada pelo Alma da Baixada, com a homenagem a Sylvio Coelho, empresário português que fundou as Indústrias Granfino na década de 1950. Aos 95 anos, o empresário não pôde comparecer à cerimônia, mas foi representado pela filha Silvia Coelho Lantimant, que recebeu o prêmio das mãos do diretor de Redação do DIA, Aziz Filho.
“Meu pai é uma pessoa de grande valor", discursou, orgulhosa da história construída pelo patriarca. “Ele veio muito cedo de Portugal, muito pobre, e conseguiu prosperar nesta região”, conta ela, que dirige a empresa, com a família.
Localizada em Nova Iguaçu, a Granfino é composta por cinco fábricas que, juntas, empregam um total de 560 funcionários. Presidente do Conselho Administrativo da Granfino, Sylvio Coelho mantém o negócio nas mãos da família há três gerações.

O ator e diretor Leandro Santana, da Companhia Queimados Encena, aproveitou para reclamar da histórica falta de espaços culturais para apresentação de artistas na Baixada - Foto: Alexandre Brum